Deni Zolin

Santa Maria fecha 1º semestre com alta de 22% na arrecadação de ICMS e supera até 2019

Um dos indicadores indiretos para medir a atividade econômica, a arrecadação do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) teve crescimento de 22,2% em Santa Maria no 1º semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso demonstra a recuperação da economia em relação ao 1º semestre de 2020, quando houve crise econômica no início da pandemia, que fechou empresas e provocou queda nas vendas. Porém, a arrecadação de ICMS na cidade foi superior até que no 1º semestre de 2019, antes da pandemia. Na comparação de 2019 a 2021, a alta foi de 21,2%.

O quadro abaixo mostra que a maioria dos setores está em ampla recuperação, com crescimento da arrecadação de ICMS. O setor com melhor desempenho é o metalmecânico, que não sofreu nada durante a pandemia e acumula alta expressiva de 178,6% no 1º semestre deste ano. Parte desse aumento se deve ao bom momento do agronegócio, devido à safra cheia e aos preços elevados dos grãos. Outra parte dessa alta se deve também à grande elevação dos preços de insumos, como ferro e aço, pois isso impacta também no volume pago em impostos.

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Devido aos diferentes momentos da pandemia, em que houve fechamento total ou parcial de atividades, houve grandes altos e baixos nas vendas de alguns setores. Por isso, algumas áreas tiveram aumentos ou quedas expressivos, de acordo com o período de comparação. Por exemplo: em junho de 2020, havia restrições a boa parte do comércio e serviços e, por isso, na comparação com junho de 2021, a alta de arrecadação foi expressiva, de 33,0%. O setor de calçados e vestuário, que foi fortemente atingido durante todo 2020, teve crescimento de 89,3% de junho de 2020 para junho deste ano. Porém, no acumulado do 1º semestre de 2021, a alta é de apenas 0,9%.

No caso dos supermercados, houve queda de 25% de maio para junho deste ano, o que pode ser, em parte, pela redução das vendas e, em outra, devido a uma mudança no sistema de cobrança do ICMS. Segundo o presidente do Sindigêneros, Eduardo Stangherlin, parte da imposto passou a ser pago diretamente nos mercados, e não mais na indústria, como era antes. Com isso, é possível que muitos supermercados tenham comprado produtos e só vão pagar o tributo quando forem vender no caixa - isso provoca um atraso na computação do ICMS, que antes era pago totalmente na indústria.

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